Criticas que transformam
Eu sempre interessei pelas criticas. É fascinante o poder enigmático que elas possuem. Criticas vão muito mais além do que contestar. Elas revolucionam, mudam nossas concepções sobre qualquer ideia mudam um país, mudamos nós mesmos através da capacidade que tem em persuadir o leitor.

Lembro-me o quanto gostava de programas de televisão que alvejavam a polícia, os políticos, a Igreja com suas “munições” de ideologia e desaprovação em palavras que irritavam e incitavam; palavras de jornalistas que representavam uma voz. Ou parte dela. Quando eu comprava um jornal/revista, eu lia primeiro as seções destinadas às opiniões dos leitores ou dos colunistas que escreviam naquele jornal/revista.

Logo a critica ganhou mais um espaço; a internet. Muitos blogs, sites, páginas no orkut possibilitaram que eu, você e todos nós pudéssemos ter a nossa própria voz, desabafar com algo pelo que oferecemos resistência. Vale ressaltar que a critica sempre é pessoal e nisso que irei falar a seguir.

O problema não é a critica, contudo é a relação contida entre ela e os críticos. Outro dia eu acessei um blog que criticava sobre um determinado programa de televisão, não era a primeira crítica, deveria ser a sexta, sétima. Ambas estavam interligadas ao fato do programa não ser aquém ao nível acadêmico do blogueiro. A crítica foi bem elaborada, um blog excelente, embora esteja exagerando ao certo ponto. Existem programas e cada um com um tipo de linguagem, um formato, e cabe ao telespectador decidir assistir aquele conteúdo ou não. Simples assim, sem causar nenhuma confusão. Aliais se o programa é de baixa qualidade e de baixo valor instrutivo e se ainda se mantem na grade de programação porque há audiência, em resumo, não dá para aprender cultura assistindo a um reality show. Reclamar sobre isso é um pleonasmo.
Também acessei um blog que era um misto de opinião e deboche sobre uma cidade. Tinha ótimos textos, porém o blogueiro (a) utilizava de pseudônimos para postar. Essa pessoa até conduzia o blog bem, só que a utilidade pública virou um humor sem graça e desrespeitoso.

Para encerar não odeio opiniões e nem os críticos, apenas queria que as críticas mostrassem um novo caminho para seu público alvo, que ela apresentasse soluções e não fossem meros discursos estampados nos jornais, sites, revistas, na televisão, rádio ou outro veiculo de comunicação. Quero que a crítica incite, provoque, mas também transforme,
que a crítica seja inteligente e sábia, como sempre foi.


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